
Originalmente o prazo de adesão terminava em 31 de agosto, mas uma medida provisória já havia sido editada para estender a data até esta sexta-feira.
O texto aprovado na quarta-feira foi acordado com o núcleo político do governo, mas enfrentou resistências da equipe econômica, que na semana passada havia se declarado satisfeita com a arrecadação obtida até então com o programa, estimada em 8,8 bilhões de reais no relatório bimestral de receitas e despesas.
Passou, então, a cogitar não votar a MP e deixá-la perder a validade, temendo justamente um achatamento da arrecadação com a flexibilização das regras para o Refis.
O texto que está em discussão na Câmara institui condições mais benevolentes para os contribuintes interessados em fazer a adesão ao programa, com a concessão de descontos maiores sobre juros e multas, além do pagamento de uma entrada menor para dívidas iguais ou inferiores a 15 milhões de reais.